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Al-Mut'amid ou Almutamidar

Capítulo 5

Capítulo 5

 

Al-Mut’amid disfarça-se e vem até Silves, na sua cegonha. Chegado a Silves, Al-Mut’amid caminha pelas calmas ruas até chegar ao jardim em frente da Casa da Cultura Islâmica e Mediterrânica.

Ao chegar ao jardim surpreende-se, o jardim tem umas folhas de papel nas árvores. Observa discretamente:

- Isto não são flores, nem frutos.- Agarra numa das folhas e encontra o seu poema, as outras folhas espalhadas no jardim também tem poemas seus.

Al-Mut’amid não consegue evitar um sorriso, orgulhoso e emocionado com esta surpresa. Nisto começa a sair um grupo bem-disposto da Casa da Cultura Islâmica.

O rei-poeta tenta disfarçar o ar de satisfação e finge ser um transeunte a falar ao telemóvel, enquanto observa o grupo. “Serão estes os artenautas?”, pensou, “não parecem perigosos”.

E continuou a tentar ouvir a conversa deste grupo, mas sem nunca se aproximar muito. “Tratam a Casa da Cultura Islâmica por Quartel-General, hum, não percebo”, “perguntam por mim à população….os habitantes de silves ainda me conhecem”, Al-Mut’amid ficou tão feliz que não conseguindo disfarçar o sorriso de satisfação e o ar curioso, saiu para que nenhum artenauta descobrisse a sua identidade.

Al-Mut’amid regressou à sua galáxia distante, ansioso por contar a ‘Itmad a homenagem que lhe estavam a fazer, mas antes deixou o clã de cegonhas encarregue de observarem e de o informarem sobre o que se estava a passar.

Casa da Cultura Islamica e Mediterrânica

 

Mais informações:

Intervenção-ação: intervenção artística e interculturalidade 

 

Os poemas "plantados" no jardim e a saudação a Silves, integraram a 

"Intervenção-ação: intervenção artística e interculturalidade.Tertúlia “POÉTICAS DA VOZ EM AL MUTAMIDAR” e “A RUA PERFORMÁTICA DE AL MUTAMIDAR”, ambas orientadas pelo ArteNauta-Mor Amilcar Martins.

 

Veja-se o programa do retiro:

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